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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Geração de emprego formal no País cai 23,6% em 2011, para 1,9 milhão

Texto atualizado às 16h18


BRASÍLIA - O Ministério do Trabalho informou nesta terça-feira, 24, que o saldo líquido de empregos com carteira assinada no País caiu 408.172 em dezembro do ano passado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado de 2011, o saldo foi de criação de 1.944.560 vagas formais, um recuo de 23,6% em relação ao resultado de 2010, quando foram criados 2,54 milhões de novas vagas. Apesar da queda, o resultado é o segundo maior da série histórica do Caged, de 2003.
Considerando o saldo de emprego com a Rais, 2010 foi o recorde histórico de geração de vagas, um total de 2,86 milhões de novos postos. No ano anterior, o saldo ficou em 1,76 milhão e, em 2008, em 1,83 milhão. Em 2007, o saldo foi de 2,45 milhões - até então, o melhor da série histórica.
Desde o início do governo Lula (2003), conforme informou o Ministério do Trabalho, o Brasil contou com 17,3 milhões de novas vagas. Este dado já considera as informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que abrange os trabalhadores com carteira assinada, além de servidores públicos federais, estaduais e municipais.
Meta
A meta do Ministério do Trabalho no início do ano passado era de geração de 3 milhões de postos, 500 mil a mais do que em 2010. Ao longo do ano, o então ministro Carlos Lupi reduziu a projeção para 2,5 milhões e, em seguida, para algo mais próximo de 2,3 milhões. A meta do governo considera, além do Caged, também as informações da Rais, que inclui os dados dos empregos públicos, mas que serão conhecidos só em meados do primeiro semestre deste ano.
Dezembro
A redução de 408.172 postos no mês em questão foi atribuída pelo Ministério do Trabalho a uma série de fatores, como entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da 'bolha de consumo' no final do ano e também a fatores climáticos. O total de admissões no último mês de 2011 foi de 1.305.051, enquanto os desligamentos somaram 1.713.233. Nos dois casos, os números são recordes para o mês.
O Ministério destacou que dos 25 subsetores analisados, apenas em três houve elevação do nível de emprego: instituições financeiras (1.855 postos líquidos), serviços médicos e odontológicos (1.370 vagas) e extrativa mineral (64 vagas). As maiores quedas do emprego em dezembro foram registradas nas áreas da indústria de transformação (-146.004 postos), nos serviços (-84.096 vagas), na construção civil (-77.479 postos) e na agricultura (-74.082 postos).
O recuo do nível de emprego também foi observado em todas as regiões do País, conforme o Ministério do Trabalho: Sudeste (-212.479 postos), Sul (-82.144 vagas), Centro-Oeste (-52.446 vagas), Nordeste (-41.078 postos) e Norte (-20.025 vagas). A queda foi generalizada por todos os Estados e o Distrito Federal. Entre os destaques de maiores perdas estão São Paulo (-144.031) e Minas Gerais (-51.493).

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