Estudante de Recursos Humanos

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No dia 14/01/2012, tudo começou a mudar na minha vida profissional. Em Janeiro/2012, este espaço foi criado com o intuito de levar a vocês todos os assuntos pertinentes ao mundo de RH. A partir de hoje (19/12/2012), darei uma nova direção à este espaço, e conto com a ajuda de cada um de vocês, para deixar este lugar mais atrativo. Blog em reconstrução. Em breve, novidades!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Combate à mediocridade

Luciano Pires

Autor: Caio Lauer

Colunista: Luciano Pires
Jornalista, cartunista, palestrante, executivo, escritor e, como ele mesmo diz, um incansável batalhador pelo “desemburrecimento” do Brasil. Escritor da obra “O Meu Everest”, que descreve sua aventura de caminhar até o campo base do Everest, no Nepal, em abril de 2001, ele fala como esta experiência mudou sua visão de vida e modo de atuar profissionalmente.

Luciano Pires, colunista do Carreira & Sucesso, nos conta sobre suas multifunções nos mais de 30 anos de trajetória profissional. Transformou-se também em um dos grandes palestrantes brasileiros, que marca suas apresentações pelo bom humor, ideias provocativas e uso extensivo dos recursos multimídia.
Boa Leitura!

A saber: Postei apenas trechos BEM interessantes. Se quiserem ler o texto na íntegra, acessem http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/entrevistas/luciano-pires-combate-a-mediocridade (16/01/2012).

(...) Sua viagem ao Everest pode ser considerada um divisor de águas da sua vida, focada como executivo, para a busca de expansão de conhecimento e de ideias?
Completamente. Eu costumo dizer que minha viagem ao Everest foi uma “pausa para um cafezão”, um momento de profunda reflexão sobre minha vida, meus sonhos, a forma como eu vinha conduzindo e o que eu esperava para o futuro. O “Meu Everest” me deu um novo norte e ajudou a chegar até aqui.

Como líder, durante anos em uma multinacional, qual sua opinião sobre os sistemas de gestão das empresas brasileiras? Ainda falta muita “profissionalização”?
Depende do que é considerado como “profissionalização”. Se for “fazer as coisas certas, na hora certa, do jeito certo”, eu diria que estamos lá, podemos nos igualar a qualquer país de primeiro mundo. Basta ter em mãos uma descrição do que é o “certo”.
Mas, se for “fazer as coisas necessárias, na hora necessária, do jeito necessário”, eu diria que estamos muito longe. Fazer o necessário exige uma grande capacidade de julgamento e tomada de decisão e aí está o grande pecado brasileiro. Não treinamos as pessoas nesses atributos, que vão muito além da eficiência operacional. Capacidade de julgamento e tomada de decisão está no âmbito da cultura, dos valores e convicções das pessoas. E aí o brasileiro está na idade da pedra.

Você possui um site, o portal Café Brasil. O que ele aborda e para qual público é destinado?
O Portal Café Brasil (www.portalcafebrasil.com.br ) foi criado para unir as pessoas interessadas em contribuir para aquilo que eu chamei um dia de “despocotização do Brasil”. É um esforço para reunir pessoas interessadas em combater o emburrecimento nacional. É por meio dele que distribuo minhas “iscas intelectuais”, fragmentos de conhecimento, de coisas que li, recebi ou escrevi, e que estimulam as pessoas a refletir sobre pequenas coisas que são importantes, mas que deixamos de lado. É no Portal Café Brasil que me tornei uma espécie de “personal trainer de fitness intelectual”. O cérebro é como um músculo, se não exercitar atrofia. O Café Brasil é onde está o estímulo para esses exercícios.
Meu público não se divide por classe econômica ou social, por gênero ou idade, nem por segmento de atuação. Meu público se divide por visão de mundo: todos os interessados a crescer – pessoal ou profissionalmente – são meu público.

Qual recado você deixa para os leitores do Carreira & Sucesso, que são profissionais em busca constante de novos conhecimentos e aprendizado?
Noventa e nove por cento dos treinamentos que vocês recebem nas empresas, estão focados em eficiência operacional. Querem que você faça cada vez melhor aquilo que você sempre fez. Nenhuma empresa está interessada em desenvolver sua visão de mundo, seu senso crítico ou sua capacidade de julgamento e tomada de decisão para a vida. Alguns líderes até estão, mas quando eles saem da empresa, levam a visão com eles. Por isso bote uma coisa na cabeça: está em suas mãos definir o que você será amanhã. É você que escolherá como vai crescer, em que corpo vai viver, em que mundo se desenvolver. Essa escolha é assustadora e a maioria das pessoas prefere viver a vida que outros designaram a elas. É possível ser feliz assim? É. Mas a vida é curta demais para ser vivida como um bovino resignado.

Fonte: Luciano Pires: combate à mediocridade | Portal Carreira & Sucesso 

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