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No dia 14/01/2012, tudo começou a mudar na minha vida profissional. Em Janeiro/2012, este espaço foi criado com o intuito de levar a vocês todos os assuntos pertinentes ao mundo de RH. A partir de hoje (19/12/2012), darei uma nova direção à este espaço, e conto com a ajuda de cada um de vocês, para deixar este lugar mais atrativo. Blog em reconstrução. Em breve, novidades!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Empresas investem em programas voltados a gestantes e bebês

por Fernanda de Almeida 


Com a crescente participação das mulheres no mundo corporativo, atentar para ações que contemplem o bem-estar delas não é mais facultativo. A gravidez, tema de mudanças recentes na legislação e na forma de atuação das companhias, é exemplo disso. “Não existe alternativa a não ser as empresas olharem com cuidado para os assuntos femininos”, afirma Cristiane Machado, psicóloga e consultora em saúde da Torres Associados, consultoria especializada em benefícios. “E nada mais feminino que a gestação. Uma vez reconhecida na condição de gestante, a mulher terá melhores condições de desenvolver seu trabalho”, completa. 



A Eurofarma, do setor farmacêutico, foi uma das pioneiras na adoção da licença maternidade de seis meses. A empresa oferece o benefício desde 2008, quando a lei ainda estabelecia a obrigatoriedade dos quatro meses, classificando os outros dois meses como facultativo. “A empresa valoriza o papel da profissional como mãe e dá condições para mulher colocá-lo em prática”, explica Marcia Tanaka, responsável pelas creches da Eurofarma. 



Esse é só um dos tantos benefícios que a empresa oferece. Ao voltar da licença-maternidade, as mães têm à disposição uma creche interna. Ao invés de conceder o reembolso para as mães por meio do auxílio-creche, a empresa investe R$ 1,5 milhão por ano na manutenção de duas instalações. Para manter o espaço em funcionamento, a organização gerencia 47 profissionais entre médicos, técnicos de enfermagem, cozinheiras, lactarista, nutricionista, auxiliar de cozinha e coordenador pedagógico. A creche também pode ser utilizada pelos pais, funcionários da empresa. Para Marcia, os resultados práticos endossam a filosofia da companhia de valorizar as mamães. “É nítido o nível de satisfação e comprometimento dos beneficiados e isso já justifica o investimento”, conta. 



Durante a gestação, é importante que as mães se alimentem bem e com intervalos máximos de três em três horas. Pensando nisso, em 2005, foi criado o Programa de Alimentação Fracionada, que garante às gestantes duas refeições extras nos restaurantes das unidades da Eurofarma nos intervalos entre café e almoço e entre o almoço e o jantar. Os cardápios são especialmente balanceados e elaborados por uma nutricionista. 



Papéis (sic) se influenciam 

O aleitamento também integra o conjunto de cuidados da empresa para com as mães. As colaboradoras que aderem ao programa recebem o kit amamentação: frasqueira térmica, gelo, adaptador e frascos. A sala de amamentação atende a todos os critérios exigidos por lei e todas as técnicas de enfermagem foram treinadas pela equipe do Banco de Leite do Hospital Zona Sul. 



Além desses benefícios, a Eurofarma organiza encontros de gestantes e palestras multidisciplinares que levam às mães informações e orientações sobre os cuidados durante a gravidez e após o nascimento da criança, desde a fisiologia da gravidez até o parto e qualidade de vida da gestante.



Para a consultora Cristiane, esses benefícios são muito positivos. Afinal, além de propiciarem um ambiente de trabalho condizente com o momento de vida da mulher, eles permitem que essas profissionais tenham tranquilidade para exercer dois papeis que se influenciam mutuamente: o materno e o profissional. “Por isso, é cada vez mais comum investir na saúde da mulher e se adequar ao período gestacional e às suas particularidades. Trata-se de uma questão de sobrevivência, na qual as companhias que insistirem em manter as mesmas condições de trabalho na tentativa de ignorar esta realidade fatalmente enfrentarão problemas”, pondera Cristiane.


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