Um dos meus sonhos de consumo era participar de entrevista em que eu pudesse ser o mais franca possível a respeito das minhas vidas pessoal, profissional e acadêmica, e encontrei essa possibilidade com a Consultora de Gestão de Pessoas Jaqueline Calvi.
A primeira impressão que tive quando a vi foi a de uma pessoa simpática, expressiva e falante, e não errei. Nossa entrevista, melhor, nosso dialeto franco, durante mais ou menos uma hora, foi muito produtivo. Tivemos tempo suficiente para ela contar sobre a história da empresa, o perfil do dono, as atividades da vaga em aberto, a remuneração, a perspectiva de futuro da empresa e o que espera do novo colaborador, além da filosofia da organização.
Expus minha intenção quanto à vaga, minhas perspectivas quanto ao meu futuro e à empresa, minha história de vida pessoal - de forma breve - o que o mercado de trabalho está oferecendo em termos de oportunidade de trabalho e de remuneração. Mas, o que mais me chamou atenção foi o que ela disse: "(...) existem empresas usando a falta de inglês do candidato apenas como critério de eliminação de gente (quando o inglês, na realidade, nem será utilizado na vaga em questão), e isso é um erro. É claro que o inglês é importante, mas, por si só não garantirá resultados positivos na ação do candidato. Existe uma pessoa ali, que os requisitos puramente objetivos não são capazes de identificar ou definir em toda sua complexidade". Na minha opinião - lendo livros, reportagens, assistindo telejornais e demais classificações sobre o assunto, e escutando as experiências alheias, treinar o potencial técnico que o candidato quer desenvolver é muito mais fácil que treinar o comportamento intra e interpessoal. Empresas inteligentes já estão tomando esta ação.
Então só me resta continuar acreditando, verdadeiramente, que as oportunidades aparecerão, com o esforço diário, porque nada cai do céu. Finalmente consegui encontrar uma empresa que tenha a mesma filosofia que a minha.
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