Estudante de Recursos Humanos

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No dia 14/01/2012, tudo começou a mudar na minha vida profissional. Em Janeiro/2012, este espaço foi criado com o intuito de levar a vocês todos os assuntos pertinentes ao mundo de RH. A partir de hoje (19/12/2012), darei uma nova direção à este espaço, e conto com a ajuda de cada um de vocês, para deixar este lugar mais atrativo. Blog em reconstrução. Em breve, novidades!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Desenvolver lideranças: entraves da contemporaneidade empresarial


Atualmente muito se fala sobre a temática liderança. Este talvez seja o tema mais discutido nas organizações, congressos e encontros de RH. O universo corporativo tem necessitado cada vez mais de líderes que saibam influenciar pessoas, sejam habilidosos ao trazer resultados, que customizem sua forma de liderar aos liderados, que saibam fazer alianças com setores estratégicos da organização, que tenham visão sistêmica, entre outras tantas características.
Em contrapartida, poucas são as pessoas que estão preparadas para assumir esse papel. Na cultura capitalista a sabedoria proveniente da idade não tem tanto prestígio. Já a individualidade, o egoísmo e a vaidade são características predominantes. Surge, então, um grande desafio para o setor de Recursos Humanos (Gestão de Pessoas, Capital Humano etc.): desenvolver profissionais para que eles se transformem em líderes.
Um bom líder, acima de tudo, sabe andar sobre o "fio da navalha". Como poucos, a liderança entende as pessoas e também sobre o negócio da empresa em que atua. Reconhece que a motivação é intrínseca ao indivíduo, mas sabe observar quando alguém na equipe está se desmotivando e atua rapidamente, pois reconhece que ele responde pela equipe e não sente medo de chamar essa responsabilidade para si.
Responsabilidade, talvez a palavra do momento e tão pouco citada. As glórias por bons resultados todos almejam e gostam dos louros obtidos. Entretanto, estamos carentes de líderes humildes, que reconheçam suas falhas cometidas, saibam recuar em momentos críticos.
A famosa geração Y é cheia de pessoas com características de liderança, mas que esbarram justamente na omissão da responsabilidade, na impulsividade e na arrogância.
Os valores da sociedade estão mudando, a forma de se educar os filhos também e isso, por sua vez, impacta diretamente nas organizações. Se um filho desde pequeno aprende sobre a importância de ter caráter, respeitar os mais velhos, que os impactos das atitudes dele afetarão outras pessoas, possivelmente, na idade adulta, essa criança irá se destacar, uma vez que trará consigo uma série de valores. Talvez os mais fortes aliados dos profissionais de RH sejam os pais, os educadores, os avós e os responsáveis pela nova geração.
Já aquele menino criado - sem limites, que acha que pode ter tudo, que não sabe esperar, que conversa gritando e faz birra - ao chegar à fase adulta possivelmente irá reproduzir esse comportamento também nas organizações. E não há investimento na capacitação de líderes que consiga milagres.
Para que haja bons líderes é necessário termos na sociedade pessoas melhores, que saibam a importância do lazer, da família, que entendam os impactos de suas atitudes causarão a terceiros. O bom líder não invade o espaço do outro, pelo contrário, sabe valorizá-lo.
Acredito que esteja muito difícil encontrar líderes já prontos para ocuparem cargos estratégicos. Na maioria dos casos, é necessária uma lapidação dos diamantes brutos que nos rodeiam. O investimento nos líderes Inclui:
- Um bom aprendizado com pessoas antigas e que atuam na organização.
- Uma boa educação escolar desde a base.
- Um ambiente familiar propício ao aprendizado de valores, respeito às horas de sono e lazer.
A partir daí, com esse somatório de fatores citados acima, o investimento da organização ocorrerá através da presença de consultores que falarão de assuntos como gestão da mudança, visão estratégica do negócio, Gestão de Pessoas, comunicação e tantos outros temas.

Através das trocas que ocorrem entra as pessoas que estejam abertas a se conhecerem mais e também ao outro, talvez seja possível a presença de uma liderança real, influenciadora e que agregará, sem dúvida alguma, valor diferenciado à instituição.


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