Estudante de Recursos Humanos

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No dia 14/01/2012, tudo começou a mudar na minha vida profissional. Em Janeiro/2012, este espaço foi criado com o intuito de levar a vocês todos os assuntos pertinentes ao mundo de RH. A partir de hoje (19/12/2012), darei uma nova direção à este espaço, e conto com a ajuda de cada um de vocês, para deixar este lugar mais atrativo. Blog em reconstrução. Em breve, novidades!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Plano de carreira: qual a aplicação?

Até hoje, ouvi centenas de vezes afirmações contraditórias a respeito da responsabilidade da empresa em oferecer um plano de carreira


Não pretendo aqui desenvolver uma tese sobre os modelos de carreiras que devam ser oferecidos pelas empresas, mas sim sugerir ações e processos simples que possam auxiliar profissionais e empresas na administração da carreira profissional.


Até hoje, ouvi centenas de vezes afirmações contraditórias a respeito da responsabilidade da empresa em oferecer um plano de carreira. Por um lado, temos aqueles que acreditam profundamente que a carreira profissional é algo particular e que cada um deve administrá-la com competência e individualidade. Por outro lado, temos os que defendem o planejamento dos cargos e carreira por parte da empresa, oferecendo oportunidades iguais e justas para todos chegarem ao que chamaríamos de topo profissional possível.

Chego à conclusão de que todos estão certos e errados, pois suas teses estão fundamentadas em histórias pessoais. Algo aconteceu com sua carreira que foi muito boa ou desastrosa. Alguns executivos olham para o modelo militar ou serviço público e com certo desdém apontam falhas no sistema de carreira. Outros olham para os mesmos sistemas e os consideram justos, atraentes e motivadores.
Parece-me que não há outro motivo para investir tempo e energia nesse tema que não seja atração e retenção de pessoas nas empresas, e isso atualmente todos os empresários e gestores estão muito preocupados porque não tem gente qualificada disponível e as fórmulas "pague-mais-para-trazer" e "dê-aumento-para-não-perder" estão esgotadas.
Recentemente, visitei duas empresas na mesma semana. A primeira, uma multinacional com nome conhecido e de grande porte, reclamava de perder profissionais para empresas e negócios mais jovens, onde o empreendedor consegue oferecer oportunidades e benefícios que ela não pode por ter que seguir políticas globais. A segunda empresa, capital nacional, pequeno porte e jovem, reclamava das grandes empresas que "roubavam" seus talentos com seus pacotes de salários imbatíveis.
Concluo que todos têm o mesmo problema e é exatamente nesse momento que um plano de carreira pode fazer a diferença.
Refiro-me à forma com que as possibilidades de carreira são analisadas, discutidas e transmitidas. Deixar de pensar nisso é contar com a sorte, é deixar de planejar, ouvir pouco e pagar caro demais. Já passou o tempo em que bastava cobrir a oferta ou oferecer uma promoção para o "talento" não ir embora. Quando "ele" decide ir é porque o concorrente discutiu as possibilidades, ouviu seus desejos e ofereceu oportunidades imediatas e futuras. Infelizmente, quem perdeu, na melhor das hipóteses, fará isso com outro profissional, pois esse já se foi. 

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