Estudante de Recursos Humanos

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No dia 14/01/2012, tudo começou a mudar na minha vida profissional. Em Janeiro/2012, este espaço foi criado com o intuito de levar a vocês todos os assuntos pertinentes ao mundo de RH. A partir de hoje (19/12/2012), darei uma nova direção à este espaço, e conto com a ajuda de cada um de vocês, para deixar este lugar mais atrativo. Blog em reconstrução. Em breve, novidades!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Chefes castigam. Líderes orientam!

A Ambev foi obrigada pela Justiça a pagar R$ 100 mil em indenização a um ex-vendedor que acusa a empresa de danos morais. Esta semana, a 4ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) rejeitou recurso da companhia e manteve a decisão da segunda instância.

Em pleno século XXI, ano 2012, ainda temos os chamados "chefes" espalhados pelas empresas.
Munidos do cargo, acreditam que estão acima do bem e do mal, e não medem palavras, gestos ou conseqüências para ofender - humilhar seus subordinados, como se "escravos" ainda fossem.
Neste mês de fevereiro, "a Ambev foi obrigada, pela Justiça, a pagar R$ 100 mil em indenização a um ex-vendedor que acusa a empresa de danos morais. Esta semana, a 4ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) rejeitou recurso da companhia e manteve a decisão da segunda instância.
O homem, que não teve sua identidade revelada, trabalhou na Ambev de março de 2003 a julho de 2007, e, segundo relato confirmado por testemunhas, durante esse período os empregados eram obrigados a passar por situações humilhantes.
Além de usar palavras de baixo calão para tratar seus subalternos, os supervisores impunham "prendas" a serem pagas por quem não atingia metas de vendas, como usar fraldão, fazer flexões e passar por um corredor polonês", segundo Lucas Azevedo, do UOL em Porto Alegre.
Ainda, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou a Coplac do Brasil a indenizar no valor de R$ 10 mil uma funcionária grávida demitida por justa causa. A ex-funcionária conseguiu reverter a dispensa por insubordinação e comprovar o assédio moral por parte do seu chefe que a chamava de gorda e dizia que "faria a rapa das gordas.
Em recente artigo, Richard Bronson (megaempresário inglês, criador do grupo Virgin, que tem 200 companhias em mais de 30 países, incluindo a empresa aérea de baixo custo de mesmo nome), escreveu "no atual mundo dos negócios, curvar-se ao chefe é um anacronismo. Da mesma forma, ser mandão não é um atributo desejável em um gerente ou em qualquer pessoa."
Em outro trecho afirma "Se você está notando que você e seus gerentes se veem, apesar de seus melhores esforços, na posição de dar ordens em vez de dar ouvido às decisões de seus funcionários, primeiro olhe atentamente para como o espaço de seu escritório é disposto. Grande parte dessa estrutura administrativa tradicional começa com a planta da maioria dos prédios de escritórios, que a reforça desde o escritório de canto no último andar até os espaços escuros concedidos aos funcionários de nível mais baixo no térreo ou em um porão sem janela."
E nesta busca desenfreada pela ambição do "quem é melhor" e quem será promovido e quem não será, o "eu sou sou o chefe" ou quem "manda aqui sou eu", Bronson lembra "e agora olhe para si mesmo: um líder é muito diferente de um chefe. Muitos presidentes-executivos são chefes, não líderes, orientando seus funcionários de muito longe das linhas de frente. Mas ficar sentado na sala do conselho, ouvindo até mesmo os relatórios mais minuciosos da linha de frente, nunca se compara a estar lá e ver, ouvir e entender essas interações com seus clientes pessoalmente. Se você não estiver frequentemente lá, atuando ao lado de seus funcionários, você simplesmente não conseguirá permanecer em contato com as realidades de seu negócio.
Então, da próxima vez que alguém disser para você: "Ok, você é o chefe" ao sair pela porta, não deixe ficar assim. Diga: "Na verdade, não – nós estamos todos juntos nisso. Então volte aqui e me diga o que você faria se estivesse no meu lugar?"
Por isso, é melhor treinar, (estabelecer limites) educar os gerentes, supervisores, coordenadores, qualquer profissional que assuma uma posição de "liderança" e não de "chefia". O "manda quem pode, obedece quem tem juízo", esta cada vez mais com os dias contados.
Que Bronsons, Welchs, entre outros, possam inspirar estes chefes a se tornarem líderes, e assim evitar que suas respectivas empresas gastem em tribunais e possam aumentar suaa despesas com benefícios sociais e responsabilidade social empresarial.
E você meu caro leitor, leitora; tem um chefe ou líder? 
Bom trabalho, boa sorte.

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